A guerra transformou-se numa epidemia generalizada: por diamante e petróleo, pelo controle do tráfico de drogas, guerras étnicas, religiosas, de gangues urbanas organizadas. Um amigo vitimado pela guerra civil em Angola disse: “As metralhadoras estão exaustas da guerra que os homens estão fazendo”. Há pitadas de guerra nas palavras das pessoas. Imagino um texto diabólico zunindo nos ouvidos das pessoas: “Enquanto depender de vocês, façam o máximo de guerra com todas as pessoas que puderem”. Mais do que nunca, o mundo necessita de construtores da paz.
Paz em Jesus
Paz nos Evangelhos não é somente ausência de guerra. Alguém pode viver sem guerra, e assim mesmo não viver em paz. Já o discípulo pode, inclusive, viver num ambiente de guerra e manter-se em paz. Como as demais bem-aventuranças, a paz é uma condição interior, um estado de espírito.
Paz nos Evangelhos não é somente ausência de guerra. Alguém pode viver sem guerra, e assim mesmo não viver em paz. Já o discípulo pode, inclusive, viver num ambiente de guerra e manter-se em paz. Como as demais bem-aventuranças, a paz é uma condição interior, um estado de espírito.
A paz do discípulo depende da promessa da companhia de Jesus (Jo 14.27,28; 16.32,33). Paulo escreve sobre esta “paz de Deus, que excede todo o entendimento e que guarda o coração e a mente do discípulo” (Cl 4.7). A paz divina dá segurança. Você já presenciou uma criança perdida na rua, numa praia? E a expressão de alívio dela quando encontra a mãe? O ambiente externo continua o mesmo, o que muda, de fato, é o estado de segurança interior da criança ao encontrar a mãe.
Tal pai, tal filho
Paz é uma condição de amizade com Deus. Paulo diz: “Justificados pois mediante a fé temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (…), por intermédio de quem acabamos agora de receber a reconciliação” (Rm 5:1 e 11). Na verdade, a mais desgraçada de todas as guerras é aquela em que as pessoas se constituem inimigas de Deus. A verdadeira paz é marcada pela intimidade entre o Pai e o filho – mulheres e homens que, de tão amigos de Deus, “serão chamados filhos de Deus”. Os filhos de Deus são tão pacificadores quanto ele. Não são pacificadores para serem chamados filhos de Deus; pelo contrário, por serem filhos de Deus tornam-se construtores da paz, e por isso são felizes.
Paz é uma condição de amizade com Deus. Paulo diz: “Justificados pois mediante a fé temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo (…), por intermédio de quem acabamos agora de receber a reconciliação” (Rm 5:1 e 11). Na verdade, a mais desgraçada de todas as guerras é aquela em que as pessoas se constituem inimigas de Deus. A verdadeira paz é marcada pela intimidade entre o Pai e o filho – mulheres e homens que, de tão amigos de Deus, “serão chamados filhos de Deus”. Os filhos de Deus são tão pacificadores quanto ele. Não são pacificadores para serem chamados filhos de Deus; pelo contrário, por serem filhos de Deus tornam-se construtores da paz, e por isso são felizes.
Jesus preferiu a cruz a usar a espada de Pedro ou mesmo uma legião de anjos para guerrear em seu favor. O Príncipe da paz sabia que através da cruz estaria reconciliando consigo o mundo. Pessoas com bons ideais e sonhos parecidos são capazes de viver numa situação de guerra infernal. Aprenderam a viver num cenário de violência, numa espiritualidade de competição. Não conseguem entender o caminho do perdão. A grande alegria do guerreiro é assistir seu inimigo esmagado, humilhado, punido. Já o discípulo acolherá o mesmo evento com profundo pesar e tristeza.
Filho ou criatura de Deus?
Fico impressionado com as pessoas que pregam o evangelho como se estivessem fazendo uma guerra contra seus ouvintes. Dizem que o outro é apenas criatura de Deus. “Eu sim, sou filho de Deus” – afirmam. Jesus deixa claro em sem discurso que os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Você deseja ser reconhecido como filho de Deus? Comece a exercitar a sua habilidade de pacificação. Não use seus métodos de evangelização como instrumento de agressão. Seja justo, fale a verdade em amor, use de misericórdia, e no conjunto de todas essas virtudes, mantenha no mastro a bandeira da paz.
Fico impressionado com as pessoas que pregam o evangelho como se estivessem fazendo uma guerra contra seus ouvintes. Dizem que o outro é apenas criatura de Deus. “Eu sim, sou filho de Deus” – afirmam. Jesus deixa claro em sem discurso que os pacificadores serão chamados filhos de Deus. Você deseja ser reconhecido como filho de Deus? Comece a exercitar a sua habilidade de pacificação. Não use seus métodos de evangelização como instrumento de agressão. Seja justo, fale a verdade em amor, use de misericórdia, e no conjunto de todas essas virtudes, mantenha no mastro a bandeira da paz.
Carlos Queiroz, casado, dois filhos, é pastor da Igreja de Cristo e leciona missiologia no Seminário Teológico de Fortaleza.
* Artigo cedido pela Revista Mãos Dadas.
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